Plantas aquáticas e algas filamentosas podem tomar conta dos
viveiros de criação de peixes, prejudicando a qualidade da água,
dificultando o manejo da alimentação e a captura dos peixes.Diversos
fatores contribuem com a proliferação de plantas aquáticas e algas filamentosas nos tanques de criação, sendo os principais relacionados a seguir:
- Alta taxa de renovação de água;
- Insucesso na formação (estabelecimento) do fitoplâncton;
- Excessiva aplicação de fertilizantes (nutrientes), em especial os fosfatados;
- Viveiros muito rasos ou áreas muito rasas nos viveiros e açudes;
- Erosão do solo nas imediações dos viveiros;
- Entrada de macrófitas e algas através da água de abastecimento.
Quando os viveiros não puderem ser drenados e/ou os peixes não puderem
ser removidos,a alternativa é tentar promover o desenvolvimento do fitoplâncton de forma a diminuir a transparência
da água e, com isso, dificultar o desenvolvimento das plantas aquáticas
e algas filamentosas. Nesse momento alguns produtores se precipitam,
aplicando fertilizantes na água como forma de estimular a formação do fitoplâncton, acabam assim, favorecendo ainda mais as plantas aquáticas que já dominam o ambiente.
O controle de plantas aquáticas exige medidas preventivas e estratégias
de criação que mantenham os viveiros e açudes livres das mesmas durante
todo o ciclo de produção.Dessa forma, os criadores não devem hesitar em
recorrer a um suporte profissional especializado,evitando perda de tempo e desperdício de recursos e dinheiro com medidas ineficazes ou de curta duração.
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