Plâncton |
O plâncton contribui de forma significativa na alimentação das tilápias, produz oxigênio e remove a
amônia da água, favorecendo assim um rápido desenvolvimento dos peixes. Além disso o plâncton
sombreia o fundo dos tanques, impedindo a entrada de luz e o desenvolvimento de algas filamentosas e plantas submersas.
Se houver muita troca de água no início das etapas de recria o plâncton não se forma e o desenvolvimento dos peixes será prejudicado. A água fica muito transparente, facilitando o desenvolvimento de algas filamentosas e plantas aquáticas no fundo dos tanques, o que pode prejudicar a qualidade da água e dificultar as operações de despesca.
Se a água estiver muito cristalina no início das fases de recria, a formação do plâncton pode ser
estimulada fechando toda a entrada de água e aplicando 2 a 3 kg de uréia/1.000m2/semana e cerca
de 4 a 6 kg de farelos vegetais/1.000m2/dia. Farelos de arroz, trigo ou algodão, por exemplo, podem
ser usados e também servirão de alimento para os peixes estocados.
O ideal é deixar a água ir adquirindo uma coloração esverdeada até atingir transparência entre 40 a
50cm, o que pode ser medido com o auxílio do Disco de Secchi. Atingida esta transparência, pode
se interromper o uso de uréia e farelos.
Quando a transparência da água for reduzindo e se aproximar a 30cm, é hora de começar a renovar
um pouco de água. A quantidade de água renovada deve ser ajustada de forma a manter a transparência da água entre 40 a 50cm. Lembre-se que o excesso de renovação de água é o principal fator responsável pelo insucesso na formação de plâncton.
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